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Nome Orionídeas é referência à constelação de Órion, de onde os meteoros parecem 'nascer' | Austin Schmid/Unsplash
O Observatório Nacional (ON) indicou a chegada da chuva de meteoros Orionídeas durante as madrugadas desta terça-feira (21/10), quarta-feira (22/10) e quinta-feira (23/10).
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Segundo o ON, o fenômeno poderá ser visto em todo o Brasil. O melhor horário para observação será entre 00h e o amanhecer.
A última aparição dos meteoros ocorreu em agosto, com a chuva de meteoros Perseidas, considerada uma das mais intensas do ano, que teve seu auge entre os dias 11 e 13 do mês.
O nome Orionídeas é referência à constelação de Órion, de onde os meteoros parecem “nascer” perto da estrela Betelgeuse.
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A constelação leva o nome do mito grego de Órion, um gigante caçador, e é uma das constelações mais conhecidas e facilmente identificáveis no céu noturno: seu centro é marcado por três estrelas brilhantes, as Três Marias.
Apesar disso, os meteoros podem surgir em qualquer parte do céu, segundo informações da Agência Brasil.
O pico do fenômeno coincide com a Lua Nova, apenas 2% iluminada e se pondo cedo.
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Isso faz com que o céu fique escuro à noite toda, facilitando a observação. No momento de maior atividade, sob condições ideais, os observadores esperam ver de 15 a 20 meteoros por hora.
De acordo com o Observatório, não é preciso equipamento especial nem conhecimento específico para acompanhar o fenômeno.
A Nasa, agência espacial americana, acrescenta que, em menos de 30 minutos no escuro, os olhos se adaptam e facilitam a observação.
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As chuvas de meteoros são vestígios da passagem de cometas, que deixam detritos (meteoroides) à deriva no espaço. O brilho observado da Terra ocorre quando essas rochas entram em altíssima velocidade na atmosfera terrestre e se desintegram.
Ao enfrentar a resistência do ar, o meteoroide sofre ablação (queima), formando um rastro brilhante. Quando são muitos, formam uma chuva.
Isso acontece quando o planeta passa por uma dessas zonas de detritos. No caso da Orionídeas, os detritos são originários do cometa Halley, que circula pelo sistema solar e retorna à proximidade da Terra a cada 75-76 anos.
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A passagem do Halley provoca duas chuvas de meteoros: uma no segundo semestre, de 2 de outubro a 12 de novembro, quando a Terra atravessa a parte mais densa e empoeirada desses detritos; e outra em maio, chamada Eta Aquáridas.
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