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Servidores municipais de educação em São Paulo realizaram uma manifestação nesta terça na região central da capital paulista | Jhemilly Arão B.
Professores e servidores da rede municipal de ensino de São Paulo irão fazer uma nova manifestação na tarde desta quarta-feira (23/4).
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Em contato com a Gazeta, o Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo (Aprofem) informou que, após a manifestação realizada nesta terça (22/4) em frente à Prefeitura de São Paulo, foi decidido manter a greve na rede municipal de educação.
Além disso, segundo o sindicato, foi aprovado por unanimidade, uma nova manifestação nesta quarta, às 14h, em frente à Câmara.
No começo deste mês, a reportagem da Gazeta noticiou que o Aprofem convocou cerca de 60 mil professores e educadores para uma manifestação. O ato ocorreu no dia 15 de abril.
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A categoria reivindica um reajuste de cerca de 12,90% e se opõe à proposta do projeto de lei protocolado na Câmara dos Vereadores, pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), que prevê reajuste geral de salários e do vale-alimentação em duas etapas.
Confira quais são as reivindicações dos educadores:
O Sindicato representa servidores da educação e também reivindica melhores condições de trabalho e respeito à saúde dos funcionários.
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A reportagem da Gazeta procurou a Prefeitura de São Paulo para comentar o protesto desta terç.
Em nota, a comunicação disse que “a administração propôs ao Legislativo Municipal um aumento de 5,2% nos salários de todos os servidores municipais, mantendo, assim, as ações de valorização do funcionalismo e rompendo com um longo ciclo de reajuste de 0,01%. Em relação aos professores da rede municipal, a administração informa que promoveu aumento de 45% na remuneração inicial nos últimos quatro anos”.
“O Tribunal de Justiça concedeu liminar à Prefeitura de São Paulo no caso da paralisação da categoria de Educação para garantia do funcionamento de todas as unidades de ensino com, no mínimo, 70% dos profissionais. A decisão evita prejuízos acadêmico, social e alimentar a mais de 1 milhão de alunos da rede municipal. Segue, em anexo, documento com sentença na íntegra.
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A administração municipal propôs ao Legislativo Municipal um aumento de 5,2% nos salários de todos os servidores municipais, mantendo, assim, as ações de valorização do funcionalismo e rompendo com um longo ciclo de reajuste de 0,01%. Em relação aos professores da rede municipal, a administração informa que promoveu aumento de 45% na remuneração inicial nos últimos quatro anos. Atualmente, um professor em início de carreira, com jornada de 40 horas, recebe R$ 5.533,09 — valor 13,6% superior ao piso nacional da categoria. Mais da metade dos 70 mil professores da rede municipal já recebe, pelo menos, R$ 7.856,00 por mês — valor cinco vezes maior que o salário mínimo nacional e 134% acima da renda média dos brasileiros (IBGE).
Hoje (22), 7,1% das unidades educacionais informaram que não tiveram atendimento no período da manhã. Os estudantes que perderam aulas por conta das paralisações terão o conteúdo reposto. A Prefeitura reitera seu compromisso com os educadores, mas ressalta que outros interesses não devem se sobrepor ao direito à educação das crianças. Interromper as atividades contraria os esforços de toda a sociedade para fortalecer a Educação. Em caso de escola com dificuldade no atendimento, os responsáveis pelos estudantes podem se manifestar pelo portal 156 ou Ouvidoria ([email protected]) da Prefeitura”.
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