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Cotidiano

Professores de SP mantêm greve e convocam nova manifestação nesta quarta

Categoria de servidores municipais na capital paulista exige melhorias nas condições de trabalho e reajustes

Matheus Herbert

22/04/2025 às 18:30  atualizado em 22/04/2025 às 18:33

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Servidores municipais de educação em São Paulo realizaram uma manifestação nesta terça na região central da capital paulista

Servidores municipais de educação em São Paulo realizaram uma manifestação nesta terça na região central da capital paulista | Jhemilly Arão B.

Professores e servidores da rede municipal de ensino de São Paulo irão fazer uma nova manifestação na tarde desta quarta-feira (23/4). 

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Em contato com a Gazeta, o Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo (Aprofem) informou que, após a manifestação realizada nesta terça (22/4) em frente à Prefeitura de São Paulo, foi decidido manter a greve na rede municipal de educação.

Além disso, segundo o sindicato, foi aprovado por unanimidade, uma nova manifestação nesta quarta, às 14h, em frente à Câmara. 

Outra manifestação 

No começo deste mês, a reportagem da Gazeta noticiou que o Aprofem convocou cerca de 60 mil professores e educadores para uma manifestação. O ato ocorreu no dia 15 de abril. 

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A categoria reivindica um reajuste de cerca de 12,90% e se opõe à proposta do projeto de lei protocolado na Câmara dos Vereadores, pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), que prevê reajuste geral de salários e do vale-alimentação em duas etapas. 

Reivindicações

Confira quais são as reivindicações dos educadores:

  • Reajuste salarial linear em 12,9%;
  • Fim do confisco de 14% das aposentadorias e pensões;
  • Em defesa das carreiras da Educação;
  • Contra a reestruturação por subsídio;
  • Melhores condições de trabalho e respeito à saúde do funcionalismo.

O Sindicato representa servidores da educação e também reivindica melhores condições de trabalho e respeito à saúde dos funcionários.  

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A reportagem da Gazeta procurou a Prefeitura de São Paulo para comentar o protesto desta terç. 

Em nota, a comunicação disse que “a administração propôs ao Legislativo Municipal um aumento de 5,2% nos salários de todos os servidores municipais, mantendo, assim, as ações de valorização do funcionalismo e rompendo com um longo ciclo de reajuste de 0,01%. Em relação aos professores da rede municipal, a administração informa que promoveu aumento de 45% na remuneração inicial nos últimos quatro anos”. 

Leia o posicionamento na íntegra: 

“O Tribunal de Justiça concedeu liminar à Prefeitura de São Paulo no caso da paralisação da categoria de Educação para garantia do funcionamento de todas as unidades de ensino com, no mínimo, 70% dos profissionais. A decisão evita prejuízos acadêmico, social e alimentar a mais de 1 milhão de alunos da rede municipal. Segue, em anexo, documento com sentença na íntegra. 

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A administração municipal propôs ao Legislativo Municipal um aumento de 5,2% nos salários de todos os servidores municipais, mantendo, assim, as ações de valorização do funcionalismo e rompendo com um longo ciclo de reajuste de 0,01%. Em relação aos professores da rede municipal, a administração informa que promoveu aumento de 45% na remuneração inicial nos últimos quatro anos. Atualmente, um professor em início de carreira, com jornada de 40 horas, recebe R$ 5.533,09 — valor 13,6% superior ao piso nacional da categoria. Mais da metade dos 70 mil professores da rede municipal já recebe, pelo menos, R$ 7.856,00 por mês — valor cinco vezes maior que o salário mínimo nacional e 134% acima da renda média dos brasileiros (IBGE).

Hoje (22), 7,1% das unidades educacionais informaram que não tiveram atendimento no período da manhã. Os estudantes que perderam aulas por conta das paralisações terão o conteúdo reposto. A Prefeitura reitera seu compromisso com os educadores, mas ressalta que outros interesses não devem se sobrepor ao direito à educação das crianças. Interromper as atividades contraria os esforços de toda a sociedade para fortalecer a Educação. Em caso de escola com dificuldade no atendimento, os responsáveis pelos estudantes podem se manifestar pelo portal 156 ou Ouvidoria ([email protected]) da Prefeitura”. 

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