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Cotidiano

Rússia ataca com mísseis e deixa vários mortos em cidade ucraniana

A cidade de Lviv foi alvo de quatro fortes investidas russas

18/04/2022 às 09:39  atualizado em 18/04/2022 às 10:10

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Estação de trem na Ucrânia atingida por ataques com mísseis russos

Estação de trem na Ucrânia atingida por ataques com mísseis russos | Reprodução/Redes sociais

As forças militares russas decidiram intensificar os ataques contra a cidade de Lviv e realizaram nesta segunda-feira (18) quatro fortes ataques com mísseis. Ao menos 7 pessoas morreram e 11 ficaram feridas após as investidas que atingiram uma instalação próxima a uma estação de trem.

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A cidade tinha, até então, sido relativamente poupada pelo exército russo. O ataque desta manhã também atingiu uma infraestrutura militar. O texto conta com informações da "RTP".

"Neste momento, identificamos seis mortos e oito feridos. Há uma criança entre as vítimas", confirmou Maksym Kozystkiy, administrador da cidade. O líder local ainda informou que três dos feridos estão em estado crítico de saúde. Carros ficaram destruídos e um hotel também foi atingido.

A empresa ferroviária da Ucrânia confirmou que "vários mísseis caíram perto das instalações ferroviárias. Vamos reparar a infraestrutura danificada. A ferrovia continua a funcionar".

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Lamentando os ataques, a deputada ucraniana Lesia Vasylenko publicou no Twitter uma foto mostrando casas em chamas próximas à linha férrea.

Já o conselheiro do presidente Volodymyr Zelenskiy declarou: "Os russos continuam a atacar barbaramente as cidades ucranianas, declarando cinicamente ao mundo o seu 'direito' de matar ucranianos", escreveu no Twitter Mikhaïlo Podoliak.

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Situação em Lviv

A cidade que está localizada perto da fronteira com a Polônia, era importante caminho de passagem para refugiados ucranianos em busca de abrigo em outros países da Europa justamente porque, até então, era uma das cidades menos atingidas pelos ataques russos.

Antes dos ataques desta segunda-fera a região de Lviv só tinha registrado ataques contra alvos militares.

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A maior investida do país inimigo na região foi em 13 de março, quando vários mísseis de cruzeiro russos bombardearam uma base militar a cerca de 40 quilômetros (km) de Lviv. Nas explosões 35 cidadãos foram mortos e 134 ficaram feridos. Posteriormente, no dia 18 de março, uma fábrica de reparação de aeronaves no aeroporto foi atacada.

No dia 26 de março um ataque contra um depósito de combustível na cidade foi confirmado pelas autoridades locais.

O jornalista da BBC, Dan Johnson, que está em Lviv, descreveu o cenário pós-bombardeios nesta segunda."A situação aqui mudou completamente, na última hora. As pessoas pensavam que estavam relativamente seguras", diz o repórter.

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“É uma escalada acentuada para as pessoas que vivem em Lviv. Houve um ataque na periferia da cidade no início do conflito, em antigo depósito de petróleo, e houve vários alertas de ataque aéreo, mas nenhum bem-sucedido, nenhum dano causado, até esta manhã”, continuou Johnson.

“É um verdadeiro lembrete para as pessoas do risco que elas enfrentam aqui, embora estejamos a centenas de km da linha de frente dos combates no Leste do país, em Donbass, onde se esperava que o conflito se intensificasse. Mas temos visto novos ataques russos em várias cidades ucranianas, incluindo a capital, Kiev, e esta manhã pelo menos Lviv foi atacada”, concluiu o correspondente.

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