Zona Verde da COP30 promete experiências únicas e acesso livre ao público

Aberta ao público e voltada ao diálogo entre sociedade civil, empresas e governos, a Zona Verde será um dos principais pontos de encontro na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), que ocorrerá a partir da próxima segunda-feira (10/11) até a sexta (21/11), em Belém, no Pará. 

A COP30 receberá cerca de 50 mil pessoas de todo o mundo, segundo estimativa do governo federal, no Parque da Cidade, espaço com mais de 500 mil metros quadrados (m²). 

Para facilitar a localização, o lugar foi dividido em duas áreas: a Zona Azul, voltada às negociações oficiais entre as delegações; e a Zona Verde, aberta à população e pensada para promover o diálogo entre os participantes. 

Enquanto a Zona Azul vai ser administrada pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), a Zona Verde, vai ser administrada pelo governo federal. 

Essa área reunirá instituições públicas, privadas, comunidades tradicionais, povos indígenas, juventude climática, cientistas e demais atores não governamentais. 

Soluções práticas 

Esse espaço estará aberto a todas as idades, sem necessidade de credenciamento para o público ou imprensa. Apesar da abertura, a segurança será reforçada com controle de acesso por detector de metais e inspeção por raio-x.

Na Zona Verde, os visitantes poderão ver exposições, oficinas, debates, apresentações artísticas, instalações imersivas e shows. O intuito é conectar o público com os temas de sustentabilidade, biodiversidade, juventude e inovação. 

Além disso, haverá hubs temáticos dedicados a financiamento climático e tecnologias limpas, o que permitirá que as empresas e organizações apresentem ideias e soluções práticas.