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Economia

Depois do Nubank, mais um banco do Brasil coloca fim ao home office

Instituição aposta em maior controle e colaboração presencial, enquanto trabalhadores temem retrocesso

Thacio Mello

05/12/2025 às 11:30

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Mais de 82 mil funcionários serão transferidos ao regime 100% presencial

Mais de 82 mil funcionários serão transferidos ao regime 100% presencial | Christin Hume/Unsplash

O Bradesco, uma das maiores instituições bancárias do País, vai encerrar o regime de trabalho remoto nas áreas de investimentos e tesouraria. O Sindicato dos Bancários de São Paulo informou que a medida entra em vigor no dia 2 de janeiro.

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Atualmente, a instituição possui metade dos servidores trabalhando em regime híbrido, indo presencialmente três ou quatro dias da semana. A partir de 2026, os mais de 82 mil funcionários serão transferidos ao regime 100% presencial.

O Bradesco informou que a definição da rotina é orientada pela liderança de cada área, que estabelece a matriz ideal de dias presenciais e remotos com base nas especificações operacionais.

Foram contabilizados pelo sindicato 844 funcionários na área de investimentos e 50 no setor de tesouraria. Todos esses setores ficam na capital paulista. O sindicato informou que os funcionários teriam ficado indignados com a mudança.

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"Esta mudança causa impactos enormes na rotina e na qualidade de vida destes bancários, que de forma justa estão indignados com a mudança, uma péssima notícia neste final de ano para eles e suas famílias. O Sindicato quer ouvir estes bancários e, juntos, definir os próximos passos de um movimento de mobilização, que pressione o banco a negociar", disse Neiva Ribeiro, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Para o sindicato, o retorno presencial deve ocorrer com as devidas condições estruturais e organizacionais adequadas para o retorno dos funcionários, garantindo saúde, segurança e qualidade de trabalho para todos.

Está previsto para terça-feira (9/12) uma plenária com os bancários sindicalizados. "O Bradesco busca sempre um equilíbrio entre o presencial e o remoto, com foco na produtividade e no bem-estar das pessoas", disse o banco em nota enviada à mídia.

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Nubank alterou modelo

A Nubank anunciou o fim do modelo de trabalho remoto em novembro e promoveu demissões de funcionários após uma confusão em uma reunião sobre o tema.

A movimentação gerou comoção entre os funcionários da instituição, que não gostaram da norma de fazer dois dias de trabalho presencial por semana.

Pelas regras anunciadas no banco digital, 70% dos funcionários serão impactados pela mudança do formato atual.

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Itaú contra o home office

O banco Itaú, maior conglomerado financeiro da América Latina, demitiu, em setembro, cerca de mil funcionários que atuavam em regime híbrido ou remoto por baixa produtividade identificadas a partir de registros de inatividade nos computadores.

Segundo o banco, os desligamentos foram “decorrentes de uma revisão criteriosa de condutas relacionadas ao trabalho remoto e registro de jornada”.

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