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Entenda o porquê essa figura histórica repetia esse gesto | Foto: Youtube/Reprodução
Em pinturas, esculturas e livros de história, lá está ele: a mão direita discretamente escondida dentro do casaco. O gesto de Napoleão se tornou um dos mais famosos da humanidade.
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Entre teorias médicas, códigos de etiqueta e estratégias de poder, a postura do imperador francês continua despertando curiosidade dois séculos depois.
Napoleão enfrentou sérios problemas de saúde ao longo da vida, especialmente ligados ao sistema digestivo. Relatos históricos indicam dores abdominais frequentes, o que teria levado o imperador a buscar alívio pressionando a região do estômago com a mão.
Segundo essa teoria, o gesto ajudaria a aliviar desconfortos causados por úlceras e inflamações. De fato, sua morte foi atribuída a um câncer no estômago, o que reforça a hipótese de dores crônicas ao longo de sua trajetória.
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Apesar disso, muitos historiadores atualmente consideram essa explicação frágil, já que o gesto aparece até em momentos públicos e cerimoniais, nos quais a dor não parecia ser um fator evidente.
No século XIX, etiquetas sociais rígidas ditavam como membros da elite deveriam se portar. Deixar os braços soltos ao lado do corpo era considerado deselegante, assim como cruzá-los de maneira informal.
Como os uniformes da época não possuíam bolsos funcionais, encaixar a mão dentro do casaco se tornou uma solução prática e socialmente aceita. O gesto transmitia compostura, controle e refinamento.
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Naquele contexto, a postura de Napoleão era menos um hábito pessoal e mais um reflexo dos padrões da aristocracia europeia.
A última teoria é talvez a mais simbólica: o gesto como instrumento de poder. Inserir a mão no casaco ajudava Napoleão a manter uma postura ereta e transmitir autoridade diante de seus comandados.
A posição também criava uma imagem de autocontrole, disciplina e superioridade, valores fundamentais para um líder militar. Era uma forma silenciosa, porém eficaz, de reforçar sua imagem pública.
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Não por acaso, outros personagens históricos também foram retratados de maneira semelhante, adotando a postura como símbolo de grandeza e domínio.
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