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Remédio que milhões de pessoas tomam pode aumentar o risco de demência em 33%, diz estudo

Alguns remédios para refluxo trazem complicação grave a longo prazo

Jenny Perossi

08/06/2025 às 14:30

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Aqui no Brasil, remédios são vendidos com a terminação ol

Aqui no Brasil, remédios são vendidos com a terminação ol | Imagem: PxHere

Um estudo publicado na revista Neurology, encontrou uma correlação preocupante entre medicamentos comuns, que boa parte da população toma, e aumento do risco de doenças degenerativas cerebrais, a demência.

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Essa classe de medicamentos, chamados de Inibidores de Bomba de Prótons (IBP), são vendidos por diversos nomes comerciais, e são utilizados principalmente para tratar condições estomacais.

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Entenda agora quais medicamentos te põem em risco, e quanto você precisa tomar para ter o risco de demência aumentado.

Refluxo e esofagite

Segundo a Universidade Federal da Paraíba, remédios IBP são vendidos no Brasil com nomes comerciais como omeprazol, pantoprazol, rebeprazol, esomeprazol e dexlansoprazol.

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Esses remédios são indicados para tratamento de condições relacionadas à produção excessiva de ácido estomacal, como refluxo, gastrinomas, esofagite e gastrite crônica, além de úlceras no sistema digestório.

Esses medicamentos já tinham uma correlação com aumento de risco de infarto, doenças ósseas e doenças crônicas do rim, pela própria inibição das bombas de próton, mecanismo natural das células, no corpo.

Risco de demência

O estudo, que foi realizado por pesquisadores estadunidenses, acompanhou 5,7 mil pacientes ao longo de 4 anos e meio. O que o estudo achou foi que o uso desses medicamentos por 4,4 anos está relacionado a um aumento de 33% no risco do desenvolvimento de demência.

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Os pesquisadores, no entanto, esclarecem que ainda não sabem exatamente por quê esse aumento é observado. Segundo Kamakshi Lakshminarayan, professora da Universidade de Minnesota, Estados Unidos:

“Mais pesquisa é necessária para confirmar nossos achados e explorar as razões para a correlação entre uso de inibidores de bomba de próton a longo prazo e aumento do risco de demência”.

Nenhuma correlação foi achada entre pessoas que utilizam o medicamento por menos de 4,4 anos.

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Alternativas seguras

A professora esclarece que existem outros modos de tratar doenças relacionadas à produção excessiva de ácido estomacal, mas que não funcionam para todos os pacientes:

“Existem vários jeitos de tratar ácido estomacal, como tomar antiácidos, manter um peso saudável, evitar comer muito tarde e algumas comidas, essas abordagens podem não funcionar para todos”.

Kamakshi Lakshminarayan também explica que não devemos suspender imediatamente o uso dos remédios IBP só por causa dos achados. “Parar abruptamente de tomar os medicamentos pode causar uma piora dos sintomas”.

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O essencial é que o paciente converse com seu médico para entender as alternativas de tratamento ideal para seu caso. 

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