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Polícia investiga a motivação das mortes e a identificação dos envolvidos | /REPRODUÇÃO
O caso das marmitas com veneno de rato em Itapevi, na Grande são Paulo, está sendo investigado como homicídio pela Polícia Civil. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública (SSP).
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Anteriormente, em 21 de julho, o caso foi registrado como “mortes suspeitas a esclarecer”, no entanto, na última sexta-feira (31) a investigação mudou para “homicídio consumado e tentado”.
“O caso é investigado, por meio de inquérito policial, pela delegacia de Itapevi, como homicídio consumado e tentado. Após analisar o resultado do exame toxicológico, a autoridade policial constatou a existência de uma substância chamada terbufos, diz a nota encaminhada ao “G1” pela SSP.
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A mudança na investigação ocorreu após a perícia ter encontrado o produto químico terbufos (inseticida agrícola), também conhecido como “chumbinho”, nas comidas e no estômago do cachorro das vítimas, que também morreu.
Outros dois adolescentes que também ingeriram a comida passaram mal e foram internados com sinais de intoxicação.
CASO.
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Um grupo de voluntários doaram marmitas aos moradores de rua no dia 21 de julho. A comida foi entregue em um posto de combustível abandonado onde as pessoas dormiam.
Os voluntários foram ouvidos pela investigação. A polícia de Itapevi tenta identificar a pessoa ou grupo que colocou o veneno na comida. Se a autoria for confirmada, a pessoa poderá responder por homicídio e tentativa de assassinato.
"Ouvimos aproximadamente 7 ou 8 pessoas que participaram não só da entrega como também da manipulação, do cozimento, preparação da marmita”, falou o delegado Aloysio Mendonça Neto.
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A perícia deve concluir o laudo nos próprios dias. Até o momento não há indícios do envolvimento dos voluntários nos crimes.
"Com a vinda do laudo, já descartamos a hipótese do alimento estragado e estamos com duas linhas de investigação", revelou o delegado.
Os dois homens tiveram dor de barriga e espumaram pela boca após comerem as marmitas, segundo duas testemunhas do caso.
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