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Cotidiano

Polícia investiga caso de marmitas como homicídio em Itapevi

Anteriormente, em 21 de julho, o caso foi registrado como ‘mortes suspeitas a esclarecer’; polícia tenta identificar o responsável por colocar veneno na comida

Matheus Herbert

03/08/2020 às 12:10

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Polícia investiga a motivação das mortes e a identificação dos envolvidos

Polícia investiga a motivação das mortes e a identificação dos envolvidos | /REPRODUÇÃO

O caso das marmitas com veneno de rato em Itapevi, na Grande são Paulo, está sendo investigado como homicídio pela Polícia Civil. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

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Anteriormente, em 21 de julho, o caso foi registrado como “mortes suspeitas a esclarecer”, no entanto, na última sexta-feira (31) a investigação mudou para “homicídio consumado e tentado”.

“O caso é investigado, por meio de inquérito policial, pela delegacia de Itapevi, como homicídio consumado e tentado. Após analisar o resultado do exame toxicológico, a autoridade policial constatou a existência de uma substância chamada terbufos, diz a nota encaminhada ao “G1” pela SSP.

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A mudança na investigação ocorreu após a perícia ter encontrado o produto químico terbufos (inseticida agrícola), também conhecido como “chumbinho”, nas comidas e no estômago do cachorro das vítimas, que também morreu.

Outros dois adolescentes que também ingeriram a comida passaram mal e foram internados com sinais de intoxicação.

CASO.

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Um grupo de voluntários doaram marmitas aos moradores de rua no dia 21 de julho. A comida foi entregue em um posto de combustível abandonado onde as pessoas dormiam.

Os voluntários foram ouvidos pela investigação. A polícia de Itapevi tenta identificar a pessoa ou grupo que colocou o veneno na comida. Se a autoria for confirmada, a pessoa poderá responder por homicídio e tentativa de assassinato.

"Ouvimos aproximadamente 7 ou 8 pessoas que participaram não só da entrega como também da manipulação, do cozimento, preparação da marmita”, falou o delegado Aloysio Mendonça Neto.

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A perícia deve concluir o laudo nos próprios dias. Até o momento não há indícios do envolvimento dos voluntários nos crimes.

"Com a vinda do laudo, já descartamos a hipótese do alimento estragado e estamos com duas linhas de investigação", revelou o delegado.

Os dois homens tiveram dor de barriga e espumaram pela boca após comerem as marmitas, segundo duas testemunhas do caso.

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