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Prefeito de Taboão poderá usar um doze avos dos quase R$ 900 milhões previstos para esse ano; sessão ocorre nesta terça-feira
04/01/2021 às 16:19
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O presidente da Câmara Municipal, Carlinhos do Leme (PSDB) | LEANDRO BARREIRA/DIVULGAÇÃO/IMPRENSA CMTS
O prefeito eleito de Taboão da Serra, Aprígio (Podemos), na Grande São Paulo, já assumiu a cidade, mas o Orçamento Municipal deste ano ainda não foi votado. Esta situação refletiu no primeiro ato do novo presidente da Câmara Municipal, Carlinhos do Leme (PSDB), já que ele decidiu quebrar o recesso parlamentar para realizar a votação dos valores para 2021. A sessão ocorre nesta terça-feira (5).
Até que a votação seja realizada e o orçamento seja aprovado, Aprígio deverá governar o município sem uma dotação específica. No início do mandato, ele poderá usar um doze avos dos quase R$ 900 milhões previstos para este ano.
Em entrevista à imprensa regional, o parlamentar afirmou que a decisão de quebrar o recesso foi necessária para que o orçamento municipal seja votado. A legislatura passada chegou às emendas impositivas, que são as propostas feitas pelos vereadores.
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Os parlamentares discutiram as emendas coletivas, mas não chegaram a um consenso. Então, o presidente da Comissão de Redação e Justiça da época, vereador André Egydio (Podemos), pediu prazo para analisar as alterações propostas no orçamento.
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Governo sem orçamento
Mesmo sem o orçamento aprovado, Aprígio poderá administrar a cidade sem enfrentar problemas, segundo Carlinhos do Leme. “Não queremos engessar o governo, não existe isso. A partir de agora nenhuma emenda poderá ser adicionada, o que pode acontecer, se o plenário decidir, é tirar alguma emenda”, disse.
Ainda segundo o presidente da Câmara, ele não conversou sobre o novo orçamento com Aprígio. “Vai ser votado […] estamos aqui para trabalhar pelo melhor para Taboão”.
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