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Política

Defesa de Jair Bolsonaro fala em 'profunda perplexidade' com ordem de prisão

Advogados contestam risco de fuga do ex-presidente e defendem vigília convocada por Flávio

Adriano Assis

22/11/2025 às 10:35  atualizado em 22/11/2025 às 10:56

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Ex-presidente foi levado para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília

Ex-presidente foi levado para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília | Antonio Augusto/STF

A defesa de Jair Bolsonaro (PL) se pronunciou em nota oficial sobre a prisão preventiva do ex-presidente, ocorrida na manhã deste sábado (22/11), em Brasília.

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Para os advogados do político, a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), “causa profunda perplexidade”.

O manifesto dos defensores foi publicado na rede social X (antigo Twitter) por Fabio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social durante o governo Bolsonaro.

Confira a nota da Defesa do ex-presidente:

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A prisão preventiva do ex-Presidente Jair Bolsonaro, decretada na manhã de hoje, causa profunda perplexidade, principalmente porque, conforme demonstra a cronologia dos fatos (representação feita em 21/11), está calcada em uma vigília de orações.
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A Polícia Federal prendeu o ex-presidente, levando-a até a Superintendência da PF na capital federal, no início da manhã deste sábado. A decisão é cautelar e não tem relação direta com o início de cumprimento de pena.

Segundo argumentação, a convocação de vigília por Flávio Bolsonaro, em frente à casa do ex-presidente, e uma tentativa de violação da tornozeleira eletrônica indicam “risco eminente” de fuga.

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Jair Messias Bolsonaro foi condenado, em setembro, a 27 anos e 3 meses de prisão em julgamento da trama golpista no STF pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

Defesa de Bolsonaro 

Na nota oficial, a defesa de Bolsonaro alega que a Constituição de 1988, “garante o direito de reunião a todos”, em referência a vigília de orações. Os advogados também contestam o risco de fuga, ao afirmarem que o ex-presidente estava “em sua casa, com tornozeleira eletrônica e sendo vigiado pelas autoridades policiais”.

Para a Defesa, a prisão de Bolsonaro coloca a sua vida em risco, devido ao seu estado de saúde. Na sexta-feira (21/11), os advogados solicitaram ao STF um pedido de prisão domiciliar humanitária devido ao estado de saúde.

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A defesa de Bolsonaro conclui a nota afirmando que irá recorrer. 

Confira na íntegra: 

"A prisão preventiva do ex-Presidente Jair Bolsonaro, decretada na manhã de hoje, causa profunda perplexidade, principalmente porque, conforme demonstra a cronologia dos fatos (representação feita em 21/11), está calcada em uma vigília de orações.
A Constituição de 1988, com acerto, garante o direito de reunião a todos, em especial para garantir a liberdade religiosa. Apesar de afirmar a “existência de gravíssimos indícios da eventual fuga”, o fato é que o ex-Presidente foi preso em sua casa, com tornozeleira eletrônica e sendo vigiado pelas autoridades policiais.
Além disso, o estado de saúde de Jair Bolsonaro é delicado e sua prisão pode colocar sua vida em risco. 
A defesa vai apresentar o recurso cabível."

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