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Em agosto deste ano, Adeildo esteve na Gazeta para uma entrevista exclusiva e falou sobre as prioridades para a cidade de Campo Limpo Paulista | Thiago Neme/Gazeta de S. Paulo
Faltando menos de um ano para as eleições federais de 2026, os bastidores partidários estão agitados. Em São Paulo, a disputa por uma vaga no Senado já movimenta alianças e impõe intensas articulações políticas para a definição dos candidatos.
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Sem poder errar na escolha, os partidos de direita, liderados pelo Partido Liberal (PL), buscam fortes nomes e candidatos que sejam firmes nas propostas ideológicas em relação ao conservadorismo.
O secretário estadual da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (SSP-SP), deixou o Partido Liberal (PL) e se filiou em maio deste ano ao seu antigo partido, o Progressistas (PP), de olho na eleição de 2026.
Os discursos se alinharam para que Derrite concorra a uma das duas cadeiras ao Senado Federal no próximo ano.
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Durante o evento na época, o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, disse que o "filho pródigo à casa torna" e sinalizou a disputa eleitoral.
"Agradeço muito ao presidente Valdemar [da Costa Neto, do PL], ao presidente Bolsonaro por terem tido esse respeito com o Progressistas. E nós vamos estar juntos. Tenho certeza de que ele vai ser um grande senador para o São Paulo no próximo ano", afirmou.
Ainda durante o evento, Valdemar, no entanto, ressaltou que Eduardo Bolsonaro deve voltar ao Brasil assim que terminar a licença de quatro meses do mandato de deputado federal e que a disputa pelo Senado será uma "guerra" entre Eduardo e Derrite.
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"Eduardo é um candidato eleito hoje, hoje, pelas pesquisas, então nós vamos trabalhar muito para ele manter essa candidatura, porque ele tem uma vaga garantida e pode ser que a outra vaga seja do Derrite. Vai ser uma guerra, não vai ser fácil não", disse Valdemar.
O próprio secretário afirmou que sua ida ao PP está ligada à vaga da candidatura ao Senado ao Bolsonaro.
"Na verdade, não há o que esconder do desejo nosso. A minha saída do PL tem um contexto, já está reservada para o deputado Eduardo Bolsonaro. E existe um desejo desse grupo político de todos os partidos representados aqui hoje de que a gente possa eleger dois senadores por São Paulo".
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No bastidor político, um nome surpreendeu e tem sido comentado para uma suposta composição de chapa: Adeildo Nogueira (PL), prefeito de Campo Limpo Paulista, a cerca de 62 quilômetros da cidade de São Paulo.
O prefeito é visto como um político enfático na defesa dos valores conservadores e também de enfrentamento e combate a velha política.
Em agosto deste ano, Adeildo esteve na Gazeta para uma entrevista exclusiva e falou sobre as prioridades para a cidade de Campo Limpo Paulista.
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A reportagem da Gazeta procurou a assessoria de Adeildo para comentar a especulação e um possível convite ao cargo. A equipe confirmou a procura. Confira a nota na íntegra no fim deste texto.
As eleições de 2026 colocarão em disputa duas vagas para o Senado Federal nos 26 estados e no Distrito Federal. Como o mandato é de oito anos e cada estado tem direito a três senadores, as eleições se alternam entre a escolha de um e dois representantes por estado.
A renovação de dois terços representa a disputa de 54 das 81 cadeiras da Casa no próximo ano.
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"Confirmamos que ouvimos comentários sobre o assunto, que ele foi procurado por partidos e movimentos, o que deixou o prefeito Adeildo Nogueira muito feliz e honrado por ter seu nome lembrado entre tão ilustres nomes da política nacional.
No entanto, mesmo não havendo tratativas oficiais, o prefeito afirma estar profundamente focado em retirar a cidade da grave crise financeira que o município ainda se encontra e colocá-la na roda do desenvolvimento e qualquer mudança no projeto pode impactar nas metas que pretende alcançar.
Mas, o prefeito reafirmou que está junto aos movimentos de direita e ao Partido Liberal e irá colaborar com o grupo para que está tão sonhada mudança aconteça principalmente no Senado".
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