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Cotidiano

Evento na USP recorda o AI-5 e debate papel das mulheres na luta contra a Ditadura Militar

Encontro ocorre nesta sexta com uma conversa a partir do livro 'Heroínas dessa História', produzido pelo Instituto Vladimir Herzog

Mariana Ribeiro

12/12/2024 às 16:30

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Vera Paiva e Ivo Herzog são filhos de figuras emblemáticas da luta contra o regime militar

Vera Paiva e Ivo Herzog são filhos de figuras emblemáticas da luta contra o regime militar | USP Imagens e Instituto Vladimir Herzog

O Centro MariAntonia da Universidade de São Paulo (USP), na região central da capital paulista, se prepara para receber nesta sexta-feira (13/12), às 18h30, uma programação especial do 4º DH Fest – Festival de Cultura em Direitos Humanos. 

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O evento gratuito promoverá um debate a partir do livro “Heroínas dessa História”, produzido pelo Instituto Vladimir Herzog, que narra as trajetórias de 15 mulheres em busca de memória, verdade e justiça. A obra conta, inclusive, as histórias de Eunice Paiva e Clarice Herzog.

A data escolhida para a atividade recorda o anúncio do Ato Institucional n.º 5 (AI-5), em 1968, que deu início aos chamados “anos de chumbo” da Ditadura Militar no Brasil.

A professora Vera Paiva e o presidente do conselho do Instituto Vladimir Herzog, Ivo Herzog, ambos filhos de figuras emblemáticas da luta contra o regime militar participarão do encontro. 

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O jornalista Vladimir Herzog, Vlado, como era conhecido, foi assassinado pela Ditadura Militar no Brasil (1964 a 1985) no dia 25 de outubro de 1975. Foto: Reprodução/Instituto Vladimir Herzog
O jornalista Vladimir Herzog, Vlado, como era conhecido, foi assassinado pela Ditadura Militar no Brasil (1964 a 1985) no dia 25 de outubro de 1975. Foto: Reprodução/Instituto Vladimir Herzog
Em 2013, 38 anos depois do crime, Clarice Herzog, esposa de Vlado, conseguiu a retificação do atestado de óbito de Herzog, não mais como suicida, mas como vítima da violência do Estado brasileiro. Por mais de quarenta anos, manteve-se incansável nas lutas pela democracia. Foto: Reprodução/Instituto Vladimir Herzog
Em 2013, 38 anos depois do crime, Clarice Herzog, esposa de Vlado, conseguiu a retificação do atestado de óbito de Herzog, não mais como suicida, mas como vítima da violência do Estado brasileiro. Por mais de quarenta anos, manteve-se incansável nas lutas pela democracia. Foto: Reprodução/Instituto Vladimir Herzog
Em 1996, após 25 anos de luta por memória, verdade e justiça, Eunice Paiva conseguiu que o Estado brasileiro emitisse oficialmente o atestado de óbito de Rubens Paiva, seu marido, assassinado na Ditadura. Foto: Divulgação
Em 1996, após 25 anos de luta por memória, verdade e justiça, Eunice Paiva conseguiu que o Estado brasileiro emitisse oficialmente o atestado de óbito de Rubens Paiva, seu marido, assassinado na Ditadura. Foto: Divulgação
'Ainda Estou Aqui', filme de Walter Salles inspirado na obra de Rubens Paiva, narra a vida da família Paiva  a mãe, Eunice, e os cinco filhos  após o desaparecimento do deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela Ditadura Militar. Foto: Divulgação
'Ainda Estou Aqui', filme de Walter Salles inspirado na obra de Rubens Paiva, narra a vida da família Paiva a mãe, Eunice, e os cinco filhos após o desaparecimento do deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela Ditadura Militar. Foto: Divulgação

Vera Paiva, filha do engenheiro e político Rubens Paiva (1929-1971) e da advogada Eunice Paiva (1929-2018), é retratada no filme “Ainda Estou Aqui”, que foi indicado ao Globo de Ouro 2025

Já Ivo Herzog é filho do jornalista Vladimir Herzog (1937-1975), assassinado pelo regime, e de Clarice Herzog, publicitária que liderou a cobrança por justiça e esclarecimento sobre a morte do marido.
 
A mediação será conduzida pela jornalista Tatiana Merlino, uma das organizadoras do livro. O debate integra as atividades de abertura da exposição “Memórias Encontradas: entre a solidariedade e a perseguição”, promovendo reflexões sobre memória, resistência e direitos humanos.

4º DH Fest – Festival de Cultura em Direitos Humanos

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Com o tema “Entre raízes e horizontes”, o 4º DH Fest – Festival de Cultura em Direitos Humanos promove uma variada programação totalmente gratuita, contemplando atuações musicais, mostra de filmes inéditos no circuito comercial, uma exposição e debates variados.              

O evento, que ocorre de forma presencial e online, foi pensado a partir do Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado em homenagem à Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinada por diversos representantes políticos, jurídicos e culturais na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em 10/12/1948.    

As atividades do festival são uma realização do “Instituto Vladimir Herzog” e da “Criatura Audiovisual”, com patrocínio da Caixa Econômica Federal.

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Serviço

Quando? Sexta-feira (13/12)
Onde? Centro MariAntonia da USP (rua Maria Antônia 294, Vila Buarque – São Paulo)
16h00: Abertura da exposição “Memórias Encontradas: entre a solidariedade e a perseguição”
18h30: Encontro “Heroínas dessa História”, com Vera Paiva e Ivo Herzog; mediação de Tatiana Merlino

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