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Cidade do Rio de Janeiro está com os menores índices de casos, óbitos e hospitalizações por Covid-19 desde o início da pandemia | Eduardo Anizelli/Folhapress
O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na zona oeste de São Paulo, tem observado um aumento no número de internações de pacientes com Covid-19 que já tomaram a primeira dose da vacina contra a doença, mas não retornaram para o reforço com a segunda dose.
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De acordo com o médico infectologista Jamal Suleiman, os dados completos sobre as internações de quem só tomou a primeira dose ainda estão sendo compilados pelo hospital, que é referência no tratamento contra a Covid. No entanto, segundo Suleiman, já é possível observar que as pessoas estão relaxando nas medidas de proteção após tomarem a primeira dose.
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“O que tem acontecido é que as pessoas começaram a se sentir seguras tomando uma dose só. E acabam se expondo. E isso independente da vacina que tomaram. O indivíduo toma a vacina e baixa a guarda”, disse Suleiman ao “G1”.
PROTEÇÃO.
Todas as vacinas disponíveis no Plano Nacional de Imunização (PNI) possuem esquema vacinal em duas doses. Cientistas estimam que a proteção é mais eficiente duas semanas após a segunda aplicação.
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Mas, mesmo após isso, a orientação é que as pessoas mantenham medidas como uso de máscaras, higiene das mãos e distanciamento social. Nenhuma vacina é capaz de proteger totalmente contra a doença, e a proteção coletiva só é alcançada depois que uma certa porcentagem de toda a população tenha recebido as duas doses.
SEM A SEGUNDA DOSE
Segundo balanço da Secretaria Estadual de Saúde divulgado na última quinta-feira (27), mais de 500 mil pessoas não voltaram para tomar a segunda dose das vacinas contra a Covid no estado de São Paulo.
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O total inclui 212.403 pessoas que não tomaram a vacina da Fiocruz/AstraZeneca e outros 289.290 referentes à vacina do Butantan (CoronaVac).
O número é alarmante e representa aumento de 49% no comparativo com o que havia sido informado pela gestão estadual na segunda-feira (25).
Mais da metade das pessoas que se enquadram nestes públicos reside na Grande São Paulo, que registra 262.286 faltosos.
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