Saiba quais são as cidades da Região Metropolitana de Jundiaí

Oficializada em 30 de novembro de 2021, a Região Metropolitana de Jundiaí (RMJ) constitui uma das áreas de crescimento mais acelerado do estado de São Paulo. 

A região é composta por sete municípios, são eles: Jundiaí, Cabreúva, Campo Limpo Paulista, Itupeva, Jarinu, Louveira e Várzea Paulista. 

Segundo o IBGE, a região abriga cerca de 797 mil habitantes e gera 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) paulista, destacando-se pela forte base industrial e logística.

 Nesta matéria, a redação da Gazeta vai te mostrar tudo sobre a Região Metropolitana de Jundiaí. Tanto na parte de economia e turismo, quanto em sua localização e estrutura para a população. Confira a seguir:

Veja o mapa da Região Metropolitana de São Paulo

Localização e potência industrial

A RMJ integra um eixo viário privilegiado que conecta a região a importantes rodovias, como a Anhanguera e a Bandeirantes, e permite fácil acesso aos aeroportos de Congonhas, Cumbica e Viracopos, além do Porto de Santos.

Essa infraestrutura é decisiva para o setor logístico, que emprega milhares de pessoas e sustenta parte significativa da economia da região.

Jundiaí, a cidade-sede, possui um dos parques industriais mais diversificados do estado, com destaque para setores como alimentos e bebidas, metalurgia, autopeças e borracha.

Multinacionais como Ambev, Siemens e DHL, entre outras, possuem operações na região, que se consolidou como um dos principais polos industriais do país. 

As cidades vizinhas, como Louveira e Itupeva, contribuem com centros logísticos de distribuição, atraindo investimentos e empresas que se beneficiam da proximidade com os grandes centros consumidores de São Paulo e Campinas.

Meio ambiente e recursos naturais

O território da RMJ é marcado por uma geografia rica e complexa, incluindo a Serra do Japi, uma das maiores áreas de cobertura vegetal nativa da região e um importante patrimônio ecológico. 

O local é protegido pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat). Além disso, a RMJ abriga rios importantes para o abastecimento de água, como o Jundiaí, Jundiaí-Mirim e Capivari.

A preservação ambiental e o controle sobre o uso do solo são pontos críticos para o desenvolvimento da RMJ. A expansão habitacional e a pressão sobre áreas verdes despertam a preocupação de ambientalistas e moradores locais.

Mobilidade e integração regional

Com uma densidade demográfica de 627 habitantes por quilômetro quadrado, a mobilidade urbana é um dos maiores desafios da região. 

A RMJ conta com serviços de transporte ferroviário de passageiros na Linha 7–Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que interliga Jundiaí a São Paulo. Mas ainda há gargalos de transporte para atender a demanda crescente entre os municípios.

A integração entre os sistemas de transporte é fundamental para manter a RMJ conectada e garantir que o crescimento não seja acompanhado por um aumento no trânsito e na poluição. 

Projetos de modernização ferroviária e ampliação das rodovias estão em análise, mas há um consenso entre especialistas de que investimentos em transporte coletivo são essenciais para que a RMJ se desenvolva de forma sustentável.

Perspectivas para a RMJ

Com um PIB de 80,2 bilhões de reais e um perfil industrial dinâmico, a RMJ representa uma região de oportunidades no interior paulista. No entanto, o crescimento rápido demanda políticas públicas que garantam a preservação do meio ambiente e a equidade social. 

A nova estrutura metropolitana traz à tona a importância de um planejamento regional que promova o equilíbrio entre desenvolvimento econômico e sustentabilidade.

Em um cenário de desafios e oportunidades, a RMJ tem a chance de se tornar um modelo de desenvolvimento para outras regiões do país, combinando avanço econômico com qualidade de vida.